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Serede enfrenta crise financeira e contesta manobra judicial em recuperação

Image © Telesintese
A subsidiária da Oi, Serede, e sua parceira Tahto, estão em crise financeira, com pedidos de recuperação judicial e bloqueios de ativos, enquanto seus ex-funcionários protestam contra supostas manobras judiciais.

A Justiça do Trabalho bloqueou R$ 123 milhões da Serede, subsidiária da Oi, diante de uma dívida trabalhista de mais de R$ 800 milhões, envolvendo milhares de credores e ações judiciais em diversos estados. A decisão ocorreu após falhas no pagamento de acordos firmados com Tribunais Regionais do Trabalho, levando a empresa a solicitar recuperação judicial para evitar penhoras e execuções.

De acordo com os documentos apresentados, a Serede possui um passivo trabalhista de aproximadamente R$ 806 milhões, enquanto a Tahto, outra subsidiária, registra dívidas superiores a R$ 832 milhões. Ambos os grupos alegam dificuldades financeiras devido a passivos herdados e irregularidades trabalhistas anteriores.

Manifestantes, incluindo ex-funcionários que aguardam pagamento há anos, protestaram na frente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, denunciando uma suposta manobra de blindagem por parte da Oi, que estaria atrasando negociações e propostas de quitação. Um grupo de trabalhadores relata que a Oi não fez propostas de pagamento antes do pedido de recuperação.

Os ex-funcionários mobilizaram-se por melhores condições, especialmente aqueles que aguardam resoluções de créditos que variam de valores baixos a vários milhares de reais. A unidade de advogados dos trabalhadores critica a inclusão da Serede no plano de recuperação da Oi, considerando que a estratégia visa proteger a empresa de ações trabalhistas.

Apesar do cenário de crise, a empresa afirma ter contratos estratégicos ativos, como com a NIO, responsável por quase metade de sua receita, e com a V.tal. A continuidade das penhoras, segundo a Serede, pode inviabilizar suas operações em breve.

A decisão final sobre o pedido de recuperação judicial está pendente de julgamento pelo TJ-RJ, que deve determinar se a proposta será aceita ou se a empresa deverá enfrentar ações de execução mais agressivas, potencialmente agravando o quadro de crise.

 

Telesintese

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