Nos últimos anos, a ampliação da penetração da internet no Brasil tem impulsionado uma verdadeira revolução tecnológica. Segundo dados da Anatel, o alcance da fibra óptica já atinge cerca de 49% dos domicílios no país, quase o dobro do índice nos Estados Unidos, sinalizando um avanço significativo na infraestrutura de conectividade. Com redes mais modernas, o Brasil vem ganhando velocidade média superior a 200 Mbps na banda larga fixa, um marco que aproxima o país dos líderes latino-americanos nesse quesito.
Essa evolução não se limita apenas ao aumento na quantidade de conexões. A melhora na qualidade dessas conexões tem permitido que empresas adotem tecnologias como a computação em nuvem, Internet das Coisas (IoT), realidade aumentada e inteligência artificial, promovendo uma transformação nos modelos de negócios tradicionais.
O conceito de conectividade deixou de ser apenas uma atividade de fornecimento de acesso à internet para se tornar um meio estratégico de crescimento e inovação. No Brasil, as operadoras vêm investindo em soluções customizadas e em modelos de parcerias que reduzem riscos e ampliam o valor agregado de seus serviços, especialmente com a chegada do 5G.
Empresas de setores como agricultura, indústria, logística, varejo e educação estão se beneficiando de uma conectividade mais robusta e personalizada. Essa nova abordagem permite maior eficiência operacional, melhorias na experiência do cliente e o desenvolvimento de novas oportunidades de mercado, consolidando a conectividade como um dos principais motores da inovação empresarial.
O movimento de transformar a conectividade em um valor significativo também se reflete na entrada de novos players no mercado, como integradores e operadoras virtuais, que investem em infraestrutura e oferecem soluções sob medida. No cenário internacional, exemplos como a Orange na Europa reforçam essa tendência de parcerias mais estratégicas e focadas em resultados.
Com o avanço na infraestrutura e na oferta de serviços, o Brasil tende a se consolidar como uma nação competitiva na arena global, capaz de inovar e adaptar suas cadeias produtivas às novas demandas do mercado digital. Assim, a conectividade deixa de ser uma atividade fim para se tornar um fio condutor de transformação e crescimento empresarial.