A EACE, entidade que executa os compromissos do leilão de 5G para conectar escolas, tem concentrado esforços em ampliar sua cobertura. Atualmente, o desafio principal é resolver o descasamento entre as redes internas (WiFi) e externas (conectividade de larga escala) em muitas instituições de ensino. Mesmo com mais de 4,2 mil escolas totalmente ativadas, a entidade reconhece que há escolas que possuem uma das redes, mas não ambas abastecidas adequadamente.
Segundo Flávio Santos, diretor geral da EACE, uma das melhorias implementadas foi a contratação das conexões de rede externa via satélite, acordada recentemente com a Telebrás para mais de 4 mil pontos de conexão. Ainda, a mudança na estratégia de contratação visa agora unificar as redes interna e externa nos mesmos processos, garantindo que ao final da instalação, a escola esteja plenamente conectada.
O programa ‘Aprender Conectado’ tem como meta conectar 18 mil escolas até o fim de 2025, e mais 20 mil no próximo ano. Para alcançar esse objetivo, a EACE planeja acelerar suas instalações, buscando instalar acima de 67 escolas por dia, conforme cálculos do TELETIME.
Importante também é a participação das grandes operadoras de telefonia na implementação dos projetos. Empresas como TIM, Claro, Vivo e Algar, responsáveis por gerir a EACE até março após as eleições de seu modelo de governança, agora participam ativamente e, em alguns casos, já ganharam contratos para a execução de projetos.
Por fim, a entidade também começará a utilizar conexões via FWA na rede 5G, buscando maior agilidade na implantação e maior alcance dos serviços de conectividade nas escolas.