De acordo com um estudo recente da Surfshark, o Brasil permanece na lista dos países mais afetados por vazamentos de dados, ocupando a 9ª posição mundial com 639.600 contas vazadas no segundo trimestre de 2025, uma diminuição de 9% em relação ao primeiro tri. No entanto, o número total de contas comprometidas no primeiro semestre atingiu expressivos 1,3 milhão. Os Estados Unidos lideraram a lista global, seguidos por países como França, Índia, Alemanha e Israel, todos reportando milhões de contas expostas.
A análise revela que mais de 417 milhões de contas de usuários brasileiros foram afetadas desde 2024, com sensibilização para os riscos de roubo de identidade e fraudes. Aproximadamente 39% dessas contas tiveram suas senhas vazadas, elevando o risco de invasões, extorsões e outros crimes cibernéticos. Cada usuário médio do Brasil sofreu cerca de duas violações de contas nesse período.
Os dados também apontam um aumento global de contas vazadas, passando de 70 milhões para quase 94 milhões, um crescimento de 34%, reforçando a necessidade de maior atenção à segurança online. As ameaças estão em alta nos países mais digitalizados, especialmente nos EUA, França, Índia, Alemanha e Israel.
Segundo Sarunas Sereika, gerente de produto na Surfshark, a crescente dependência de dados pessoais para atividades diárias torna os usuários vulneráveis a diversas ameaças, incluindo venda de informações na dark web, golpes e roubos de identidade. A responsabilidade é das empresas, que devem investir em segurança para proteger as informações de seus clientes.
O estudo destaca ainda que o Brasil teve uma exposição de 417 milhões de contas desde 2024, incluindo endereços de email e senhas, o que coloca a população brasileira em risco constante de ataques. Dados completos podem ser consultados no site oficial da Surfshark.